Em um mundo cada vez mais dominado pela tecnologia, surge uma pergunta crucial: a inteligência artificial (IA) se confirmará como o grande avanço do século ou será o próximo vício da humanidade?

A promessa da IA é vasta: automatizar tarefas, otimizar o tempo e até mesmo auxiliar na resolução de problemas complexos. No entanto, fica o alerta para os perigos de cair na armadilha da “tela”, que nos distancia da realidade, fragiliza os laços familiares e causa sofrimento mental.

O uso da IA como das redes sociais, simula, quando em excesso, a fuga da realidade concreta (onde vivemos muitas dores). Como qualquer vício ou dependência tem um passo a passo: Fuga da realidade concreta (para fugir das dores), sensação de prazer, analgesia, descarte (quando possível), abstinência e uma necessidade obsessiva de retornar ao mesmo processo. Fica mais fácil de entender quando pensamos como uma droga física/química como o álcool ou cocaína.

A saúde mental, cada vez mais debilitada, exige um resgate urgente da nossa capacidade de criar vínculos afetivos e cultivar o autoconhecimento. A tecnologia, em si, não é o problema, mas sim a forma como a utilizamos.

Cabe a nós usarmos a IA com sabedoria, como ferramenta para melhorar a nossa vida, e não como um vício que nos aliena da realidade e nos aprisiona em um mundo virtual.

A IA é uma ferramenta poderosa que pode ser utilizada para o bem ou para o mal. Cabe a nós, como sociedade, decidir como queremos utilizá-la. É importante que tenhamos consciência dos perigos da IA e que tomemos medidas para evitar que ela se torne um vício destrutivo.

Ao mesmo tempo, devemos explorar as diversas possibilidades que a IA oferece para melhorar a nossa vida. A IA tem o potencial de tornar o mundo um lugar melhor, mas isso só será possível se a usarmos com responsabilidade e ética.